Quinta-feira, 23.06.11

Sangue Novo - 21 Poetas Baianos do Século XXI



A coletânea Sangue novo – 21 poetas baianos do século XXI, publicada pela Escrituras Editora, de São Paulo, terá lançamento em Salvador, no dia 23 de julho de 2011, das 10 às 14 horas, na livraria LDM Multicampi, na Rua Direita da Piedade.Sangue novo conta com organização do poeta José Inácio Vieira de Melo e com apresentação do escritor Mayrant Gallo. A ilustração da capa é de Fernando Aguiar, artista plástico e poeta português.

Relação dos 21 poetas:

Alexandre Coutinho
André Guerra
Bernardo Almeida
Caio Rudá de Oliveira
Clarissa Macedo
Daniel Farias
Edson Oliveira
Érica Azevedo
Fabrício de Queiroz
Gabriela Lopes
Georgio Rios
Gibran Sousa
Gildeone dos Santos Oliveira
Janara Soares
Lidiane Nunes
Priscila Fernandes
Ricardo Thadeu
Saulo Moreira
Vânia Melo
Vanny Araújo
Vitor Nascimento Sá 

Extraido do blog do Poeta José Inácio Vieira de Melo: http://jivmcavaleirodefogo.blogspot.com
publicado por Revista Literatas às 07:51 | link | comentar
Segunda-feira, 06.06.11

AEMO lança “Contos do Fantásticos” de Aníbal Aleluia


Por Eduardo Quive - Maputo
Um dos emblemáticos na história da literatura moçambicana, Aníbal Aleuia, embora já para além do mundo dos vivos, desde 1993, teve os seus contos publicados na última sexta-feira em Maputo, pela Associação dos Escritores Moçambicanos (AEMO).
O livro que se intitula “Contos do Fantástico” é a revelação de estórias, do misterioso mundo africano e, em particular, moçambicano, escritas pelo autor em 1988, antes da sua morte e que 20 anos depois, segundo Jorge de Oliveira, Secretário Geral da AEMO, a literacia dos mesmos não perdeu-se “a qualidade é inédita e o que escreve, até parece contemporâneo.”
Palavras como Tinlholo, Mhamba, entre outras citações relacionadas com feitiçaria ou a dita magia negra, que constituem o mundo do obscurantismo em que muitas famílias moçambicanas ainda vivem, podem ser encontradas na obra.
Aliás, são estes elementos antigos mas que não passam da literatura actual, que com “magia” e eloquência, Aníbal Aleluia escreveu para os homens de hoje, como se ao seu lado estivesse.
Jorge de Oliveira, sobre o facto de se lançar as obras deste escritor a título póstumo, referiu que “Morre o homem, mas a obra fica” e para além disso “o conteúdo desta obra é de grande qualidade literária e transmite estórias do quotidiano que nunca passa.” Concluiu.
Breve Apresentação do Autor
Aníbal Aleluia, identificação de Henrique Aníbal Aleluia, nasceu a 30 de Agosto de 1921, em Inhambane, e faleceu a 14 de Maio de 1993. Usou, por vezes, os pseudónimos de Roberto Amado, Augusto António e Bin Adam.
Exerceu vários ofícios, tais como carpinteiro, enfermeiro, professor, secretário administrativo, jornalista, ficcionista. Colaborou em diversos jornais e revistas como: “Itinerário”, “O Brado Africano”, “Elo”, “Revista d´Aquém e d´Além-Mar”, “Voz de Moçambique”, “Charrua”, “Tempo”, “notícias”, “Domingo” e “Vértice”. Publicou os livros “Mbelele e Outros contos”, 1987, “O Gajo e os Outros”, 1993, a título póstumo.
publicado por Revista Literatas às 01:54 | link | comentar

Um namoro entre a música e a lírica



 O escritor Dércio de Celestino Pedro estreou-se no panorama literário moçambicano com a publicação da obra “Quando o coração diz pára e outras entontecidas”, livro de poesia posto à venda desde Abril último, aquando do lançamento da 76ª Feira do Livro da Minerva Central, mas só na última semana de de Maio passado, aconteceu o lançamento oficial da obra.

O evento, que contou com a presença dos amantes da literatura, e não só, iniciou com a leitura de alguns poemas, por Helena Maguene. Para a apresentação da obra, coube a Arsénio Macaliche, companheiro literário de Dércio Pedro, que considerou que o seu papel era de “comentador” do livro, afirmando que o trabalho sério de crítica literária será feito pelos professores de literatura e críticos literários mais entendidos.

Ainda assim, na sua breve, mas lúcida intervenção, Macaliche avançou alguns elementos importantes para a leitura da obra, e para o desenvolvimento de uma expectativa em relação à evolução da escrita de Dércio Pedro, que nesta fase inicial se apresenta prenhe de possibilidades estéticas.

De acordo com Macaliche, há que felicitar o poeta pela sua coragem de cantar o Amor nestes tempos de “cólera social”. Para além disso, Dércio saiu-se bem neste seu primeiro livro, em muito do que faz, em termos de jogos de linguagem. Por exemplo, a sua incursão pela corrente de poesia concreta é bem conseguida. Portanto, a sua oscilação entre a poesia e a música é bem gerida – Macaliche considera que a ideia de um ser dividido é anunciada no título, pela convocação de Quimera, figura da mitologia clássica que representava um ser híbrido. Assim, o poeta oscila entre escrever versos para serem declamados e versos para serem cantados. Aliás, uma das marcas deste livro é precisamente a convocação de autores de “Bossa Nova” e música popular brasileira, sentindo-se que a métrica e o ritmo de vários poemas, principalmente da primeira parte do livro “Do Coração” apelam a estes estilos musicais. O País
publicado por Revista Literatas às 01:43 | link | comentar
Domingo, 20.02.11

“Recordações da vovô Marta” reveladas ao público

Por Eduardo Quive

Contadas pelas mãos da Lina Magaia, as “Recordações da vovô Marta” é um livro que resultou de uma conversa entre Marta Mbocota Guebuza e a autora num ambiente informal de troca de conhecimentos e recordações sobre um tempo que passou mas que a vida não levou.
Vovô Marta como orgulhosamente se assume, completa neste 2011, 100 anos de idade, e tal como garantiu o seu filho, Armando Emílio Guebuza, o Presidente da República de Moçambique, a sua lucidez continua inquestionável, aliás, nota-se isso pelas histórias que contou a Lina Magaia e esta, por sua vez, escreveu-as para outras gerações. Leia Mais...
A cerimónia de lançamento do livro “Recordações da vovô Marta” que contou com a presença do Presidente Guebuza e esposa, Maria da Luz, entre outras proeminentes figuras da vida política, económica e social do país, contou com uma especial apresentação de Nelson Saúte, que considera Marta Mbocota, a avô de todos e disse ainda “parabéns vovô Marta pela demanda pelo passado, pela vida e pelo futuro.”
Desde a sua infância passada quase toda ela em Maputo, o seu casamento, o nascimento dos filhos, a passagem por Nampula, o refúgio em Pessene, distrito da Moamba, entre outras memórias estão patentes nesta obra.
O pragmatismo e de generosidade, nascida em Chonguene, província de Gaza, a 11 de Setembro de 1911 e que, aos quatro anos de idade, órfã de pais, viu-se obrigada a viver  junto da família do tio, na então cidade de Lourenço Marques, mais concretamente em Ka Phulana (actual bairro da Polana Caniço).
Lina Magaia, por seu turno, confessou o gosto de conversar com as pessoas mais idosas e com elas percorrer, com olhos de ver, “os andares da sociedade moçambicana”.
Aliás, segundo referiu a escritora no acto do lançamento do livro, a sua vontade é produzir obras que narram histórias e vivências de pessoas mais antigas, sendo que, além da Vovó Marta, tem uma outra obra da Vovó Joana Tembe, mulher que em Janeiro passado completou 110 anos de idade.
Esta é a quarta obra de memórias editada pela JV Editores, sendo que as primeiras  relatam a história da luta de libertação nacional.
publicado por Revista Literatas às 06:43 | link | comentar

A Revista Literatas

é um projeto:

 

Associação Movimento Literário Kuphaluxa

 

Dizer, fazer e sentir 

a Literatura

Julho 2012

D
S
T
Q
Q
S
S
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31

pesquisar neste blog

 

posts recentes

subscrever feeds

últ. comentários

tags

favoritos

arquivo

blogs SAPO