Terça-feira, 28.06.11

Morreu Lina Magaia

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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-ZamNEnKc05c/Tgm96GKhNxI/AAAAAAAAAU0/JuVlD9CRg0c/s1600/Lina-Magaia_06x11x625x230.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;" rel="noopener"><img border="0" height="220px" i$="true" src="https://1.bp.blogspot.com/-ZamNEnKc05c/Tgm96GKhNxI/AAAAAAAAAU0/JuVlD9CRg0c/s320/Lina-Magaia_06x11x625x230.jpg" width="320px" /></a></div><div style="text-align: justify;">Morreu ontem, 27 de Junho, em Maputo, a escritora, jornalista e veterana da Luta Armada de Libertação Nacional, Lina Magaia, vítima de doença.</div></ishort><div class="dataNoticia" style="text-align: justify;"> </div><div class="dataNoticia" style="text-align: justify;">Trata-se de uma mulher de várias facetas, que se destacou durante a vida em domínios como a escrita, cinema, desenvolvimento rural ou mesmo como combatente da libertação do país do jugo colonial. Lina Magaia, que não gozava de boa saúde nos últimos tempos, encontrou a morte em sua casa, no bairro Triunfo, depois de ter ficado internada no Instituto do Coração durante a semana passada, segundo fontes familiares. Lina Magaia nasceu em 1945, em Maputo. </itext></div><div class="rightColumn02"> </div><div class="rightColumn02" style="text-align: center;"><strong><span style="color: red;">Em nome de jovens moçambicanos amantes da literatura e das artes no geral, o Movimento Literário Kuphaluxa, serve-se deste espaço para endereçar as mais sentidas condolências à família enlutada.</span></strong></div>
publicado por Revista Literatas às 05:44 | link | comentar
Quarta-feira, 01.06.11

O Homem


Arrone Valentim Maússe
Txapo-Txapo -  Mafalala





 Ao Poeta José Craveirinha

Tu machaut que encaminhaste
a nossa independencia total
e partilhas-te connosco de tal
maneira ador, a tristeza, a angustia
e a alegria,

Instiguiste à luta por nós
mais hoje deixa-nos de olhos
irguedos de sangue e luto,
porquê Machaut
porquê você

O pai da escritura, arte e poesia
partes no momento inpropio
em que ainda precessavamos de ti,
machaut deus levou a sua alma
para que esteja com ele,
ele não levou as suas obras.
elas permaneceram aqui connosco
para enchugar-nos os olhos irguidos
de sangue Machaut,
Machaut leve a africano corração.
pensa à paz para África.


 


publicado por Revista Literatas às 09:17 | link | comentar
Sexta-feira, 27.05.11

Governo nega registo da fundação Craveirinha


 Eduardo Quive - Maputo
José Craveirinha, considerado Poeta-maior de Moçambique

Teve lugar ontem em Maputo, um evento de relançamento da obra Maria, do Poeta-mor moçambicano, José Craveirinha, o considerado poeta maior de Moçambique e distinguido Herói Nacional, pelo seu envolvimento para a libertação do País e integridade do negro, através da palavra.
O acto, encuadra-se nas celebrações do seu 89º aniversário do Nascimento do poeta, que se assinala no dia 28 de Maio.
Craveirinha, tal como Malangatana, fizera sua luta através da arte e exerceu um fundamental papel para a elevação do nome de Moçambique além fronteira e interco0nalizou-se com a sua poesia que é o exemplo da Negritude.
A morte o surpreendeu a seis de Fevereiro de 2003, vítima de doença e a daí, os seus restos mortais foram depositados da cripta da Praça dos Heróis Moçambicanos oficializando-se, igualmente, a elevação do Homem a Herói Nacional.
Entretanto, depois da sua morte, a família Craveirinha submeteu nos finais de 2007, uma escritura para a criação da Fundação José Craveirinha, com objectivo de preservar o seu legado que constitui um autêntico valor cultural do país e do mundo, para além de existirem vários documentos por conservar e que podem ser de domínio público.
Zeca Craveirinha, filho do Poeta – mor, falando no acto de Homenagem e relançamento da obra “Maria”, por sinal, a última obra que seu pai lançou e a mais importante, disse que a maior preocupação da família é a preservação do legado histórico de José Craveirinha através da criação duma fundação com o seu nome, uma proposta que está a mais de três anos nas mãos do governo.
“Quando lembro-me do meu pai, ele inspira-me para mais alguma coisa, mas a minha maior preocupação é andarmos para frente com coisas concretas e isso não estou a ver. Já devia existir a fundação José Craveirinha e porque é que não existe?”.
Para explicar a sua preocupação, Zeca Craverinha prosseguiu afirmando que “a família já submeteu os estatutos ao Ministério da Cultura mas a anos estamos a espera. É isso que me preocupa.”
Quando perguntado se as acções do governo para Homenagear José Craveirinha satisfazem a família, Zeca respondeu que “é insuficiente. Estou preocupado”.
publicado por Revista Literatas às 03:39 | link | comentar | ver comentários (1)
Terça-feira, 24.05.11

Kuphaluxa realiza Sarau de Poesia em homenagem a José Craveirinha neste sábado



O Movimento Literário Kuphaluxa realiza no próximo sábado dia 28 de Maio, um Sarau de Poesia alusivo ao 89º Aniversário do poeta José Craveirinha.
O evento terá lugar na Casa do José Craveirinha, no bairro da Munhuana (Mafalala) arredores da cidade de Maputo, a partir das 15:00 horas e juntará vários declamadores e poetas que exaltarão a poesia do Poeta – mor.
Este Sarau será o seguimento do evento a decorrer no Centro Cultural Brasil Moçambique na quinta-feira, de relançamento da Obra “Maria”, outra actividade que visa homenagear o poeta!
O Kuphaluxa, pretende com este evento, fazer conhecer aos jovens, o Craveirinha para além de Poeta. Mas também, um Homem e Cidadão que fora e com certeza continua sendo, nas suas três vidas.
Calane da Silva, Pedro Muiambo, Sónia Sultuane, entre outros escritores, farão parte do evento como convidados especiais, para além dos declamadores dos grupos Poetas D´Alma, do Instituto Cultural Moçambique Alemanha (ICMA), Nkaringana Arte e os do Kuphaluxa.
A família Craveirinha, vai participar activamente neste evento e vai dar a conhecer alguns segredos de vida quotidiana com o Poeta, constituindo uma oportunidade única para os jovens amantes da literatura e da sociedade em geral. 
Confirme presença e ou apoio pelos contactos: 
Celular: (+258) 82 27 17 645
E-mail: kuphaluxa.blogspot.com
Página Oficial: http://www.facebook.com/home.php?sk=group_185846178099556&ref=notif&notif_t=group_activity#!/event.php?eid=187759261276694  
publicado por Revista Literatas às 10:26 | link | comentar
Sábado, 14.05.11

Craveirinha, Homem, Cidadão e Poeta


O Movimento Literário Kuphaluxa vai homenagear o homem que nasceu três vezes, o poeta de Mafalala e autodidata em que o povo confiava, José Craveirinha, por ocasião da data do seu nascimento que se assinala no próximo dia 28 de Maio.

Para comemorar essa data, o Kuphaluxa vai movimentar declamadores e escritores para a cidade da Matola, para prestar homenagem ao Craveirinha Homem, Craveirinha cidadão e Craveirinha Poeta. Homem que lutou pela integridade e cidadania e poeta que escreveu com o seu autodidatismo a poesia objectiva de qualidade premiada por toda África e o mundo.

A celebração do dia de nascimento do maior poeta da história moçambicana, começa com uma visita a Casa Museu Craveirinha, a sua residência no bairro suburbano da Munhuana, chamado Mafalala, no dia 18 de Maio, por ocasião do dia Internacional dos Museus.
No prosseguimento, virá o ponto mais alto das celebrações do 28 de Maio que será o relançamento e o debate da obra Maria, onde se encontra a verdadeira dimensão do José Craveirinha, nas vidas que tivera, como Mário Vieira, J.C., J. Cravo, José Cravo, Jesuíno Cravo ou Abílio Cossa.
O evento de relançamento da obra “Maria”, terá lugar no Centro Cultural Brasil – Moçambique, na quinta-feira, dia 26 deste mês as 18 horas, com sessão de declamação e debate sobre a obra. Por fim, a juventude vai exaltar os valores do poeta num grande sarau de poesia e música acústica no Auditório Municipal da cidade da Matola, no dia 28 de Maio as 16 horas.

Se pretende Participar dos eventos, seja como parceiro ou artista contacte-nos:
E-mail: kuphaluxa@gmail.com
Cel: +258 82 27 17 645
Ou então, se está em Maputo, encontre-nos às Quartas e Sextas-feiras as 18 horas no Centro Cultural Brasil-Moçambique, sito na Avenida 25 de Setembro, nº 1728, baixa da cidade de Maputo.
publicado por Revista Literatas às 01:23 | link | comentar
Domingo, 03.04.11

Lília Momplé: voz que expende a consciência literária moçambicana



Texto escrito e editado por Eduardo Quive
Resumo de uma conversa entre a escritora Lília Momplé e jovens amantes de Literatura em Maputo

Ida dos remotos tempos da dominação colonial portuguesa nas terras moçambicanas e voltada dos horizontes do mundo fora, a escritora moçambicana Lília Momplé, encontrou-se com amantes da literatura para falar de si, da sua obra e do protagonismo em que expende a sua escrita nos leitores. Lília Momplé fora voz do nacionalismo, mas hoje, aos 76 anos de vida, é a palavra que se exalta na nova consciência e inspira as novas gerações. Mas não abandonou o seu nacionalismo literário. Na conversa promovida pelo Movimento Literário Kuphaluxa, na última quarta-feira em Maputo, a escritora brincou com as palavras e educou os literatos novatos, afinal de contas Lília, fora também professora.

De nome completo Lília Maria Clara Carriére Momplé, natural da Ilha de Moçambique, esta mulher que escreve o que lhe vai na alma, inspira os jovens e nas suas obras, revela os mistérios da sua força nacionalista e pela justiça social.
Há quem diga que cada escrito da Lília Momplé, é uma denúncia, mas a escritora prefere dizer que é um momento de desabafo, revelação, confidências e só o faz quando não aguenta mais se calar.

Em seguida o teor da sua conversa com jovens em um breve resumo:

“Há uma necessitada de se fazer valer a literatura oral. Esta forma literária é riquíssima e corre o risco de se esquecer.
Com a literatura, há oportunidade de se criar riqueza. A literatura é a base para o conhecimento e criação, e num país onde há criação, já sabemos que se pode alcançar o desenvolvimento.

Como é que surge a vontade de escrever?
Quanto ao ser escritora, sempre sobe que um dia ia escrever, só não sabia quando. O gosto pela literatura herdei da minha avó. Ela era Macua e habitualmente contava-nos estórias lindas da tradição em volta da fogueira. Nesse momento eu dia para mim, «um dia vou escrever estas estórias».
E ouve um outro acontecimento que significou muito para mim: aos 13 anos, estudei no Liceu Luís Salazar, uma escola que era apenas para brancos e pessoas com as melhores condições. Eu era a única negra e minha mãe teve que fazer muito sacrifício para que eu estudasse lá. Ela passava noites a costurar para poder pagar a minha escola, foi uma fase muito difícil. Foi mesmo um acto heróico estudar lá.
Tive um professor de que o nome não posso me esquecer: o seu nome é Rodrigues Pinto, era professor de língua portuguesa. Mandou-nos fazer uma redacção sobre o último de dia de férias.

Capa da obra Olhos da Cobra Verde

Feita a redacção e chegada a hora de entrega dos trabalhos depois de avaliadas, ele foi chamando cada aluno para buscar o seu trabalho e o meu foi último. Confesso que fiquei com medo quando não chamaram-me. Quando terminou a entrega aos outros ele disse chamou-me e disse que o meu trabalho foi magnífico. E dali, ele passou a ler a redacção em, toda escola. Fiquei muito orgulhosa. Toda escola apontava no pátio por ter feito o melhor trabalho. Isso marcou-me muito e cada vez mais acreditava que um dia ia escrever.

E porque escreve?

Escrevo porque me sinto honrada!
Escrevo pelo desejo de contar e de descarregar os meus segredos.

E o primeiro livro… “Ninguém Matou Suhura”, como é que surge?

Escrevi o primeiro livro porque tinha uma carga muito grande sobre o colonialismo em Moçambique. Eu tinha raiva do colonialismo. Muita raiva. Tinha a raiva da injustiça. Eu nunca me conformava por tudo que via: massacres sofrimento, opressão isso incomodava-me.
Mesmo quando casei-me, embora com um branco, ele porque também não suportava ver a injustiça disse que tínhamos que sair do país. Foi assim que acabei vivendo no Brasil por muito tempo.
Capa da obra Neighbours
Escrevi o Ninguém Matou Suhura porque eu queria conversar com alguém sobre o que vi e vivi durante aquele tempo. Tinha que me revelar.

As outras obras «Os olhos da Cobra Verde» e um Romance, intitulado «Neighbours» não fogem muito do quem caracterizou a primeira…

O segundo livro também se baseou em factos reais. Da morte de uma amiga que era muito boa gente. Ela tinha muita vida, se não mesmo ela era a própria vida. Isso foi muito doloroso e marcou-me. Eu tinha que escrever. O terceiro também foi mais uma revelação.

Vivemos uma sociedade de negócios o “Busness Society”, onde o que vale é o medíocre e não desenvolvimento.

Tem em vista mais uma obra?

Estou a preparar mais um livro, talvez seja o último. Ele vai retrar o que chamo de “Busniss Society” (sociedade de negócios). O título poderá ser “Fantoches de Aços”.
Nesta obra vai sair muitas verdades. É mais uma revelação de algo que me vai na alma, sobre os dias que vivemos. Onde as pessoas são insensíveis pelos negócios. Tudo eles fazem pelo dinheiro. Pobres que sofrem e só discursos políticos vazios. Só para fazer negócios. É o Busness Society a que me refiro. Essa sociedade não é a verdadeira moçambicanidade, isso nos tira a identidade e aconselho-vos a sair dela.
São Fantoches porque são; e são de Aço porque não tem piedade.
No Busness Society o que vale é o medíocre e não o desenvolvimento.

Como é que se define Lília Momplé?

Essa é uma pergunta muito difícil. Acho que não sei me definir, mas vou tentar. Penso que sou uma pessoa coerente, que, por exemplo, não se pode adaptar ao Busness Society. Porque não suporto injustiça. Sou coerente.

A caminho dos 80 e com percursos brilhantes na sua vida literária, pensa ainda em fazer alguma coisa na literatura, para além do livro que vai lançar em breve?

Essa também é muito difícil de responder. Engraçado que nunca pensei nisso. Sinceramente que não.
Mas é assim…Não escrevo porque quer fazer alguma coisa na literatura, aliás eu nunca quis fazer nada na literatura.
Quando não tenho nada para dizer não escrevo.
Então não quero fazer nada na literatura, por isso não falta nada para fazer.
Eu escrevo porque tenho que escrever.

Qual é o segredo que quer deixar para uma nova geração de escritores?

Que amem a literatura antes de querer ser escritor, porque só assim poderão ser os verdadeiros escritores. Eu não acredito em quem quer ser escritor, pois escrever tem que ser por força de alguma coisa. Uma emoção forte. Você é um enviado especial de algum sentimento. Mas se os jovens amarem a literatura, farão algo por ela e nessa convivência, podem ser escritores e bons escritores. Que sinceramente o nosso Moçambique precisa.

Tem mais alguma coisa a dizer?

Quero agradecer a oportunidade que o vosso movimento (Movimento Literário Kuphaluxa) me deu de estar aqui em conversa com os jovens e devo dizer que vos admiro. Realmente vocês são amantes da literatura e esta conversa que aqui tivemos é muito significativa para mim. Já passei por mais de 20 países para falar da literatura de mim e das minhas obras, mas a emoção que estar a falar com os verdadeiros mensageiros da literatura e que são jovens muito novos do meu país, que mostram o verdadeiro interesse pelas artes, isso me deixa muito feliz. Obrigado Kuphaluxa.
E mais… se querem realmente crescer nesta área, leiam. Leiam muito. Assim o podem ser de facto uma nova geração de escritores e eu tenho fé, que daqui a mais quatro anos ou menos. Um de vocês vai aparecer no sucesso e lembrar-se das minhas palavras.
Continuem assim. Convidem mais escritores para estes encontros, que não seja apenas a Lília Momplé, os jovens precisam destes momentos e eu sempre estarei ao vosso dispor, para qualquer momento destes e outros.

Breve biografia
Lília Maria Clara Carriére Momplé, nascida a 19 de Março de 1935 na Ilha de Moçambique, província de Nampula, a norte de Moçambique, é Assistente Social de profissão, com licenciatura em Serviços Sociais.
Lília Momplé, foi professora de Inglês e Língua Portuguesa na Escola Secundária de Ilha de Moçambique e directora da mesma escola entre 1970 e 1981.
Trabalhou como assistente social em Lisboa, Lourenço Marques (actual cidade de Maputo) e em São Paulo, Brasil, em 1960 a 1970.
Em outras missões, Lília Momplé foi, de 1992 a 1998, directora do Fundo para o Desenvolvimento Artístico e Cultural de Moçambique (FUNDAC) e de 2001 a 2005, membro do Conselho Executivo da UNESCO (Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura.
No seu percurso literário, dirigiu a Associação dos Escritores Moçambicanos (AEMO) de 1991 a 2001, como secretária geral, de seguida ficou presidente da Mesa da Assembleia-geral da mesma agremiação.
O seu primeiro livro veio ao público em 1988, editado pela AEMO, com o título «Ninguém Matou Suhura», uma colectânea de Contos; «Neighbours» romance publicado em 1995 e «Os Olhos da Cobra Verde» obra de contos publicada em 1997, também sob a chancela da AEMO.
Ainda na arte, a escritora publicou o «Muhipiti-Alima» um vídeo de drama, editado pela PROMARTE em 1997.
As obras da Lília Momplé, já foram editadas em Inglês, Italiano, Francês e Alemão.
Neste momento, a escritora faz parte do «Internacional Who´s Who of Authores and Writeres» e desde 1997 é membro de «Honorary Fellow in Literature» da universidade IOWA dos Estados Unidos da América (EUA).

Prémios
Em termos de prémios, Lília Momplé, conquistou o primeiro prémio do concurso literário comemorativo da cidade Maputo, intitulado Prémio 10 de Novembro com o conto «Caniço» em 1987.
Melhor vídeo-drama moçambicano em 1998, com o vídeo «Muhipiti-Alima».
Foi nomeada o Caine Prize for Africaan Writing, edição de 2001. fez parte dos cinco nomeados entre 120 escritores de 28 países.


NOTA: Este foi o resumo da conversa que jovens amantes da literatura tiveram com a escritora Lília Momplé, na galeria do Centro Cultural Brasil – Moçambique em Maputo e não se trata de uma entrevista conduzida por uma pessoa.
publicado por Revista Literatas às 05:40 | link | comentar

A vez do Fernando Couto na “Noite de Abraços”

Quando:          Dia 06 de Abril de 2011 –– 18.00 horas
Local:              FEIMA – Feira do Artesanato, Gastronomia e Flores
de Maputo

Fernando Couto, o poeta e decano da edição livresca ficcional em
Moçambique, é a figura de cartaz da “Noite de Abraços”, o programa
cultural semanal que homenageia personalidades da cultura moçambicana
e permite uma interactividade entre elas e os seus admiradores e o
público em geral. A sessão terá lugar na próxima quarta-feira, dia 06
de Abril de 2011, pelas 18 horas e inaugura a hospedagem do programa
nos espaços da FEIMA (Feira do Artesanato, Gastronomia e Flores), em
Maputo.
Poeta, editor, jornalista e tradutor, Fernando Couto nasceu a 16 de
Abril de 1924, em Rio Tinto, arredores da cidade do Porto,
em
Portugal. Vivi
em Moçambique desde o início da década 50. Como
jornalista, colaborou com o jornal “Notícias da Beira”, “Diário de
Moçambique”, “Notícias” de Maputo, AIM e Ministério de Informação, bem
como com alguns jornais portugueses.
É editor da Ndjira desde 1996.
No dia 30 de mar,co último publicou, em Maputo, o livro “Eu sou a
estrela polar – Poesias de amor de autoria de mulheres” por ele
traduzido e organizado.
Como escritor e poeta publicou: “Jangada do inconformismo”, “O Amor
diúrno”, “Feições para um retrato”, “Poemas junto a fronteira”,
“Monodia” e “Olhos deslumbrados”.
Traduziu e organizou as antologias “Ladrões do prazer” de poetas
mouros que viveram na Península Ibérica, “Rubbayiat” de Omar Khayyam e
“Dez poetas espanhóis do século XX”.
De salientar que Fernando Couto é pai do renomado escritor Mia Couto.
A “Noite de Abraços” é um programa idealizado pelo animador cultural
Pedro Muiambo e produzido pela Eventos.Biz.
publicado por Revista Literatas às 05:19 | link | comentar

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