Quinta-feira, 12.07.12

Andamos sumidos???

Eduardo Quive

Bem, mesmo a começar o hino das justificações, prefiro começar por diver que não é verdade! Verdade é que estivemos errantes pelos caminhos da escrita, afinal, que mais nos une se não esta arte da loucura, que nos leva sem volta?

Nesta semana que se “celebra” a paragem do nobre escritor colombiano Gabriel García Marquéz, ficamos a saber pela imprensa internacional quie é por motivo de demência senil, coisa que ainda não sabemos exactamente o que é, não é verdade? O facto é que a loucura dos escritores é a escrita, só isso.

Nós somos os tais loucos que estão sempre a vossa procura caros leitores. Ausentes no blog mas sempre presentes na versão por e-mail que enviamos semanlmente.

Mas quem somos nós sozinhos sem aqueles que nos tornam verdadeiramente uma revista? Decidimos voltar.

Aqui é a casa onde nos vamos encontrar para vários debates. Nunca mais será feriado para nós, todos dias, serão dias de trabalho!

Um ano de vida nos fazem querer estar contantemente em vossa companhia. Por isso aqui, sempre estaremos, juntos como nunca.

 

 

Abraços do editor

Eduardo Quive

publicado por Revista Literatas às 16:15 | link | comentar | ver comentários (2)
Terça-feira, 10.05.11

Breves considerações sobre a entrada de Moçambique no novo Acordo Ortográfico de Língua Portuguesa


Eduardo Quive
Antes não dera nenhum comentário sobre a possível integração de Moçambique, no novo Acordo Ortográfico de Língua Portuguesa, uma decisão que pode custar cerca de 111 milhões de dólares ao governo moçambicano.
De facto, quanto a mim, a unificação da língua e das suas variantes interessa os seus falantes, principalmente na hera em que o mundo está a unir os seus bocados e os países abriram as suas fronteiras para outros povos.
Tem sido difícil a comunicação entre as comunidades lusófonas com os excessos e escassez que uns tem sob a Língua Portuguesa, onde cada pais vai adaptando a sua língua e forma de expressão ao seu gosto, motivado pela falta de directivas e orientações únicas para todos.
Nos solos Moçambicanos, temos sido seguidores do Português Europeu. Seja por uma simples herança, seja por razões de prevenção de prováveis conflitos étnicos por falta de uma língua nacional e unificadora ou mesmo por uma razão estratégica de fácil integração no mundo.
Justifica-se esta abordagem, pelo facto de até hoje, 36 anos depois da independência, a mesma altura em que o Português passou a designar língua oficial de expressão em Moçambique, são até ao momento cerca de menos de 10 milhões de moçambicanos que sabem se expressar na Língua Portuguesa.
Nem por isso, sabe-se de antemão, que bem antes da independência a Língua Portuguesa já se falava, isto por imposição do colono e por outro lado, pela necessidade de compreender a língua que o opressor falava de modo a entender a sua estratégia e adquirir forma de livrar-se de si.
Mas este percurso histórico não é o destino da nossa opinião. O que pretendemos é dizer que antes mesmo de se pensar na ratificação do Acordo Ortográfico, deve-se pensar e analisar as questões que até se parecem simples pormenores, entretanto, são de elevada importância.
Que não olhe-se apenas pelo lado financeiro da “coisa” mas pelo lado prático: Poderá Moçambique conseguir integrar-se facilmente na mudança de ortografia?
Quando falamos aqui de Moçambique, referi-mos aos moçambicanos. Falo de cerca de 22 milhões de pessoas. Divididas em 32 línguas e variantes alistadas.
Em fim, este debate sobre a unificação da Língua Portuguesa penso que é importante, mas carece duma cautela quando se trata de tomar decisões e deve se ter em conta os métodos de aplicação de tais metodologias necessárias para que seja possível o projecto.
publicado por Revista Literatas às 03:27 | link | comentar
Segunda-feira, 02.05.11

LITERATAS: Poesiando a literatura!

Nota do Editor: Eduardo Quive


Poético!
É facto que somos já lavradores da palavra, não no verdadeiro sentido, mas na lírica forma contemporânea de “Dizer, Fazer e Sentir a Literatura” com um intenso contributo do Movimento Literário Kuphaluxa em abrir este espaço onde os novatos convergem a sua criação.
Lembro-me do Msaho, na autêntica criação de Gulamo Khan e Raul Alves Calane da Silva, duas figuras que impulsionaram este grande espaço de revelação da palavra, a poesia que fazia dançar um público que se aglomerava no correcto do Tuduro, ali onde até hoje o público se encontra a lembrar as marcas deixadas por estes dois.
Infelizmente, Gulamo Khan, morera na tragédia que levou o primeiro presidente de Moçambique, Samora Machel e Calane da Silva, ainda vive connosco. Vive com e para a palavra. Ainda continua impulsionando, motivando e inspirando a juventude. O Kuphaluxa é o exemplo disso e a Revista Literatas é mais uma inspiração do Msaho do modo mais amplo de abrangência.
A nossa meta é o além. O além da poesia, o além da prosa, o além de todas as palavras, a literatura na sua maior expressão, com espaço principalmente para os novatos e para um inter conexão entre escrevedores e líricos desde aos mais jovens da literatura moçambicana, até aos mais nobres da lusofonia!
Agora somos uma comunidade de divulgação da literatura do mais poético modo de expressão. Somos uma página aberta para todos que querem entrar e somos um conjunto de mais de 3000 leitores, o que nos faz acreditar que somos literatos!
Quadro ilustrativo de visitas por país desde a nossa criação em Janeiro deste ano:

Moçambique
1 269
Brasil
618
Estados Unidos
270
Rússia
187
Portugal
79
Japão
39
Itália
37
Reino Unido
36
Coreia do Sul
29
Alemanha
28
A Revista Literatas, é “Dizer, Fazer e Sentir a Literatura. É poetizar a Literatura. Um espaço onde não se tem limites para a arte de escrita. Um lugar onde a Lua não alcança. Um espaço onde desde os poetas até aos contistas dos tempos de hoje se realizam e isto, devido ao empenho de cada um dos nossos colaboradores.
Já agora, não posso terminar este artigo que se pode chamar de editorial ou mesmo um conjunto de palavras de exaltação, que apesar de serem escritas pelo editor, resultam de vários comentários que temos recebido, desde Maputo até para além do continente negro, sem mencionar os países de que nos vem colaborações como: Brasil, Portugal, e com a presença da província do centro de Moçambique, Tete, para além de várias colaborações dentro de Maputo que nos fazem grandes, mesmo pequenos!
Outro assunto não menos importante de falar neste texto, é sobre a realização da IIª Feira do Livro de Maputo, uma evento onde se celebrou a palavra entre os dias 29 e 30 de Abril e 01 de Maio.
Curiosamente, dentre várias pessoas que visitaram o evento, vi músicos!
É verdade Roberto Chitsondso, Moreira Chonguiça, José Mucavele estavam lá! E outros músicos também. Esta foi uma particularidade que muito mostrou a diferença no que diz respeito a importância do livro, este que não só foi feito para literatas.
Outro facto não menos importante, foi o espaço dado aos novos autores, isto é autores emergentes como o caso dos integrantes do Movimento Literário Kuphaluxa, que foi o primeiro grupo em palco da feira para homenagear Malangatana Valente Ngwenha, artista de todas as artes, pintor-mor.
A homenagem ao poeta entre os poetas. O autor da Duas quadras para Rosa Xikwachula. O poeta vagabundo! Um exemplo de homem que viveu apenas da palavra, aos 5 de Fevereiro deste ano, Amim Nordine.

De facto esta edição, que é a segunda, da Feira do Livro de Maputo, foi para “Dizer, Fazer e Sentir a Literatura” e quanto a nós, o Grupo Culturando teve uma visão única ao decidir levar a vante esta iniciativa e está de parabéns a Naturalmente, a quem coube a produção deste evento. Nota 10.



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publicado por Revista Literatas às 07:52 | link | comentar

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