Tarde de Domingo

                                                    (para Anifa)

 

 

A monotonia

o acaso

o tempo que se alonga.

 

Tardes de domingo

 

O calor aceso nas janelas

como uma flor ao Sol.

 

E o teu corpo

quieto e perfumado

no branco do lençol.

 

Afonso Almeida Brandão

(in «Reconciliação das Palavras», a sair brevemente)

publicado por Revista Literatas às 09:59 | link | comentar