Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa em Moçambique: Educação será sector prioritário na introdução

Eduardo Quive - Maputo

Foto: Rogério Manhique


A divulgação do AOLP tem como objectivo, o conhecimento do seu conteúdo, seu significado e de um modo geral suas implicações, procurando-se auscultar a opinião geral e colher subsídios sobre a implicação da aplicação do acordo nas diversas áreas, como educação, comunicação social escrita, administração pública, área editorial, artes e letras, entre outras.Tendo em vista a divulgação do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa (AOLP), a nível do País, a Comissão Nacional do Instituto Internacional de Língua Portuguesa (IILP) iniciou o ciclo de seminários, pelo menos a nível da cidade de Maputo, juntando as províncias de Gaza e Inhambane.

No seminário de Maputo, ficou decidido que o sector da educação seria prioritário na introdução do Acordo Ortográfico, dado a relevância deste sector na compreensão deste novo instrumento linguístico.

Segundo Lourenço do Rosário, presidente da Comissão Nacional do IILP, o encontro “ não visava discutir se Moçambique deve ou não ratificar o acordo, pois, o País, deve cumprir com os seus compromissos, uma vez que assinou a elaboração deste documento”.

Entretanto, “depois de ratificado, vamos aconselhar o governo a revisitar o texto do acordo, porque há questões que precisam de ser revistos a favor do nosso país, de modo a não entrar na onda dos outros.” Disse do Rosário.

Por outro lado, no seminário, não foi possível se saber se em quantos anos vai se implementar as normas do novo Acordo Ortográfico de Língua Portuguesa em Moçambique e, para tal, vai-se submeter um estudo.

Lourenço do Rosário e a sua comissão, aconselham ainda ao Governo de Moçambique, a não menosprezar os técnicos nacionais, no processo de participação do vocabulário linguístico moçambicano.

Quanto aos custos, manteve-se a previsão dos mais de 108 milhões de dólares. 

publicado por Revista Literatas às 09:30 | link | comentar