Terça-feira, 28.06.11

Morreu Lina Magaia

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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-ZamNEnKc05c/Tgm96GKhNxI/AAAAAAAAAU0/JuVlD9CRg0c/s1600/Lina-Magaia_06x11x625x230.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;" rel="noopener"><img border="0" height="220px" i$="true" src="https://1.bp.blogspot.com/-ZamNEnKc05c/Tgm96GKhNxI/AAAAAAAAAU0/JuVlD9CRg0c/s320/Lina-Magaia_06x11x625x230.jpg" width="320px" /></a></div><div style="text-align: justify;">Morreu ontem, 27 de Junho, em Maputo, a escritora, jornalista e veterana da Luta Armada de Libertação Nacional, Lina Magaia, vítima de doença.</div></ishort><div class="dataNoticia" style="text-align: justify;"> </div><div class="dataNoticia" style="text-align: justify;">Trata-se de uma mulher de várias facetas, que se destacou durante a vida em domínios como a escrita, cinema, desenvolvimento rural ou mesmo como combatente da libertação do país do jugo colonial. Lina Magaia, que não gozava de boa saúde nos últimos tempos, encontrou a morte em sua casa, no bairro Triunfo, depois de ter ficado internada no Instituto do Coração durante a semana passada, segundo fontes familiares. Lina Magaia nasceu em 1945, em Maputo. </itext></div><div class="rightColumn02"> </div><div class="rightColumn02" style="text-align: center;"><strong><span style="color: red;">Em nome de jovens moçambicanos amantes da literatura e das artes no geral, o Movimento Literário Kuphaluxa, serve-se deste espaço para endereçar as mais sentidas condolências à família enlutada.</span></strong></div>
publicado por Revista Literatas às 05:44 | link | comentar

Literatura e independência de Moçambique


O País

i$="true" src="https://1.bp.blogspot.com/-R2bfXMCdr7w/Tgmui0lcHpI/AAAAAAAAAUo/T6nY467oBH4/s320/Independencia.jpg" width="320px" />
Foto: Blog-Mashamba

Moçambique comemorou os 36 anos da independência, conquistada cinco séculos depois do domínio português. Às 00h00 de 25 de Junho de 1975, Samora Machel, primeiro presidente moçambicano, proclamou a “independência total e completa” do país.

Introdução

As literaturas africanas de língua portuguesa têm procurado,   conscientemente ou não, uma relação equilibrada com as influências deixadas pela presença dos portugueses. Este processo pode ser chamado de descolonização, que é visível em várias formas nas  literaturas em questão. O processo também pode ser visto, tendo fases diferentes que são aqui apresentadas, com exemplos da literatura moçambicana.

Caminho da independência

A par de outras expressões culturais, a literatura pode em grande medida antecipar mudanças sociais. Em Moçambique, numa primeira  fase, aparecem expressões que discutem a condição dos colonizados,   como em Godido e Outros Contos, de João Dias (1952), que descrevem  a vida quotidiana dos negros, em Nós Matámos o Cão Tinhoso, de Luís  Bernardo Honwana (1964) e as que formam poemas de resistência cultural nos trabalhos de Noémia de Sousa e de José Craveirinha. Mas do panorama literário moçambicano a caminho da independência, também fazem parte os escritores de origem portuguesa que se arredaram destas questões. Assim, a literatura antecipa mudanças, discutindo temas que mais tarde se tornam centrais nas sociedades que lutam contra o  colonialismo. Trata-se da emergência de uma nova literatura que expressa a voz dos colonizados, de uma nova forma em relação à  literatura colonial que, nesta fase, e embora de forma subtil, pode ser  vista como uma plataforma onde as situações sociais são discutidas. Em relação às formas de expressão, é interessante considerar que os autores escrevem contos, e que o conto, ao contrário do romance, deve mais ao contexto da literatura oral do que à influência dominante da  tradição ocidental.

Em direcção ao equilíbrio

Nas últimas décadas têm-se discutido vários temas na literatura  moçambicana. Por exemplo, Ungulani Ba Ka Khosa, no seu Ualalapi (1987) discute o passado moçambicano e a personagem de Ngungunhane, mas também aponta críticas às políticas dos  primeiros anos da independência moçambicana. Por seu lado, Paulina Chiziane tem destacado a situação e vida das mulheres, bem como as  diferentes tradições existentes no país. Mia Couto ficou conhecido pelo uso criativo da língua portuguesa, inspirado na criatividade dos  contadores de histórias.
Pode considerar-se que a obra de Khosa marca uma nova pluralidade cultural no contexto moçambicano. Ele e vários outros escritores e poetas questionam a uniformidade da poesia de combate. Tanto o colonialismo como a luta anti-colonial começam a ter menos peso e mesmo nas obras que discutem o passado, o foco passa a incidir sobre a situação actual. Escritores, usando a língua que antigamente era  europeia, expressam realidades do seu país, recuperando as tradições,  conhecimentos e valores que ficaram na sombra do colonialismo e eurocentrismo.

Conclusão

Sendo assim, o lugar da herança portuguesa é posto em causa, questionando-se a superioridade cultural europeia e avivando-se as culturas locais e a tradição oral. Sendo possível ver que a literatura antecipou a independência, é possível pensar que ela também pode antecipar e discutir as relações actuais e futuras  entre as ex-colónias e a ex-metrópole. Neste processo, é possível ver-se uma “provincialização” de Portugal ao nível cultural, político e epistemológico. Este processo também pode oferecer novas  perspectivas para a cultura lusófona em geral e para a cultura  portuguesa.
*Texto adaptado do original “A Herança Portuguesa e a Literatura Moçambicana”, de Ana Poysa
publicado por Revista Literatas às 04:36 | link | comentar

Tânia Tomé no XXI Festival de Medellin na Colômbia

A cantora e poetisa Tânia Tomé volta a levar a Bandeira de Moçambique para fora do pais. Estará na Colômbia no Festival de Medellin XXI entre os dias 1 e 9 Julho. Um dos maiores festivais de poesia no mundo, coma mais 170 mil pessoas de aderência ao festival. Onde músicos, nobeis de literatura, actores mundiais já desfilaram a sua classe. A Tânia é convidada como cantora e poetisa, levando seus temas inéditos de música como Estoy Enamorada, Amar 'e bom, que ira cantar em acústico com seus dedos ao piano.

Ira dividir o palco também com a cantora  Chiwoniso Maraire do Zimbabwe,Madosini Latozi Mpahleni cantora tradicional, e do cantor Pedro Espia-Sanchis (South Africa-Spain).
Tânia também ira apresentar poesia ao lado de outros poetas, entre os quais se destacam a presença da actriz do filme HOTEL RUANDA sobejamente conhecido, o prémio Nobel de literatura 1994 Derek Walcott, entre outros vários poetas, mais 160 do mundo inteiro.
Depois desta participação, a artista moçambicana internacional ruma ao Brasil, onde estára ser uma das figuras homenageadas no TEATRO DO SESI no Rio de Janeiro. Por onde muitos artistas sobejamente conhecidos, já passearam a sua classe, como Adriana calcanhoto, augusto Martins, Gilberto Gil, Maria entre outros.
Vai actuar no Teatro sesi no dia 14, com poemas do seu mais recente livro, e no dia 15 irá fazer uma sessão de música acústica, cantando seus vários temas inéditos do seu álbum, acompanhada dos seus dedos ao piano.
Irá ainda apresentar-se, cantar e apresentar seu livro na KITABU, LIVRARIA NANDYALA, onde foi recentemente lançado o Livro sobre FELA KUTI, da autoria de CarlosMoore e Prefaciado por Glberto GIL (musico e ministro Brasileiro).
 Tânia prepara seu mais recente álbum de música e irá, ainda estar com músico Guilherme Silva no Brasil e outros músicos com Grecco Buratto e Fernando com os quais estabeleceu contacto recentemente, para estudar a possibilidade de gravar alguns temas de música no Brasil.
Nesta semana, Tânia lançou sua música e vídeo mais recente intitulada Cimbalaia.

Biografia

Tânia Tomé (www.taniatome.com ), de 29 anos e de Moçambique é cantora, compositora, actriz, poetisa ,declamadora e apresentadora de espectáculos e televisão.
Licenciada em Economia, e Pos- graduada em Auditoria e Controlo Gestão, exerce actualmente a sua função de chefe de crédito e mitigação de riscos em instituição financeira. Entrou na Universidade Católica em Portugal com 17 anos, e na conclusão do seu curso ganhou o prémio de mérito para África da Fundação Mário Soares (Presidente de Portugal) pelo bom desempenho académico e suas actividades artísticos - sociais e humanitárias ao longo da vida académica.
Como cantora inicia a música com apenas 3 anos, tendo ganho o prémio internacional de música da África Austral organizado pela OMS em Moçambique com apenas 7 anos.  E ganhou também o prémio de Musica do FEP Canção em 2001 em Portugal, porto.
Tem vindo a cantar em vários países desde Alemanha, Portugal, Botswana, Nigéria, África de Sul, Colômbia e vários outros. Tendo desfilado em palcos com Lokua Kanza, Freshlyground, Asha, Tito Paris, Bonga, Otis, Ze Afonso. A sua composição Nhi Ngugu haladza foi recentemente galardoada com o prémio música de África 2010.

Inicia-se com poesia aos 10 anos e aos 13 anos de idade que participa do seu primeiro sarau de poesia em homenagem ao maior poeta de Moçambique José Craveirinha, onde encarnava o  seu personagem (cantando e recitando seus poemas). De salientar que nesse evento o poeta ainda era vivo, e estava presente tendo Tânia o conhecido pessoalmente.
 Tânia Tome produziu e realizou o primeiro DVD de poesia em Moçambique. Criou e fundou o conceito e movimento denominado Showesia- espectáculo de poesia, (www.showesia.com) e www.showesiafestival.com .
É presidente da Associação Showesia com objectivos culturais e de carácter sócio-humanitário e directora do Festival internacional showesia.
Representou Moçambique e os Países de Expressão Portuguesa no Festival Internacional Poetry Africa em 2009, Festival Cup Of cultures 2010 (Alemanha Berlin), Festival SADC (Botwana), festival medellin (Colômbia) entre outros variados festivais.
Conta já com vários prémios internacionais entre os quais se destacam premio académico da Fundação Mário Soares (presidente de Portugal), Premio Festival da Canção, Porto, Portugal, Premio soundcity music award (África), Premio de musica da Organização mundial de Saude, Premio de Poesia Millenium Bim.

Lançou em Maio de 2010 em Moçambique seu livro de poesia “Agarra-me o Sol por tras” que é uma das referências bibliográficas da Pós-graduação em Letras Vernáculas da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Finais de 2010 a editora brasileira escrituras lançou o livro “Agarra-me o Sol por tras, outros escritos e melodias” com prefácio do Brasileiro Floriano Martins e pintura de Eduardo Eloy.  O livro foi seleccionado para o prémio Portugal telecom 2011 no Brasil.
Faz parte da Antologia World Poetry Almanac 2009 (Com 190 poetas do mundo oriundos de 100 países do mundo),  representando Moçambique e os Palop , e faz parte da Antologia THE BILINGUAL ANTHOLOGY ON AFRICAN POETRY EM CHINES (这里不平静 语非洲诗选), lançada em Shangai, China.
Participa do primeiro ano de comemoração de Celebração da língua e Cultura    Portuguesa da CPLP em Moçambique, ao lado do Mia Couto e Calane da Silva.
É membro da Associação dos escritores Moçambicanos, da Associação dos músicos moçambicanos, da Associação dos Poetas del mundo e membro correspondente da Academia Rio-Grandina de Letras do Brasil.

 www.taniatome.com
 www.myspace.com/taniatome
 Musics: Listen Tania Music: http://www.reverbnation.com/taniatome

publicado por Revista Literatas às 04:23 | link | comentar

Obras de Joana Ruas


Na Guiné  com o PAIGC, reportagem escrita nas zonas libertadas da Guiné em 1974, edição da autora, Lisboa, 1975;no jornal da Guiné - Bissau, Nô Pintcha, redige, em 1975, a página de literatura africana de língua portuguesa. Traduz textos inéditos de Amílcar Cabral escritos em língua francesa e recolhe na aldeia de Eticoga (ilha de Orangozinho, arquipélago dos Bijagós), a lenda da origem das saias de palha; Corpo Colonial, Centelha, Coimbra, 1981 (romance distinguido com uma menção honrosa pelo júri da APE; traduzido em búlgaro); Zona (ficção), edição da autora, Lisboa, 1984 (esgotado); Colaborou no Suplemento Literário do Diário Popular e,  na página literária do Diário de Lisboa, foi publicado  um seu trabalho de análise crítica intitulado O Lado Esquerdo da Noite sobre o romance de Baptista Bastos, Viagem de um Pai e de um Filho pelas Ruas da Amargura; na Revista cultural Algar numa edição da Casa Museu Fernando Namora em Condeixa, apresentou   um estudo sobre o romance Fogo na Noite Escura de Fernando Namora; colaborou com textos na página de Letras e Artes, Alma Nova, do jornal O Mirante, no Notícias de Elvas, no União, Quarto Crescente, Jornal do Sporting com poemas inéditos e com um trabalho de análise crítica sobre a narrativa dramática de Norberto Ávila, As Viagens de Henrique Lusitano; O Claro Vento do Mar(romance)  Bertrand Editora, Lisboa, 1996; Amar a Uma só Voz ( Mariana Alcoforado nas Elegias de Duíno), Colóquio Rilke, organizado pelo Departamento de Estudos Germanísticos da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa,  Edições Colibri, Lisboa, 1997 e publicado no nº 59 da  revista electrónica brasileira Agulha (www.revista.agulha.nom.br;  A Amante Judia de Stendhal (ensaio), revista O Escritor,  n.º 11/12, Lisboa, 1998; E Matilde  Dembowski ( ensaio sobre Stendhal), revista O Escritor, nº13/14, 1999 e revista electrónica (www.revista.agulha.nom.br e Triplov e na revista electrónica mexicana La Otra 26; A Guerra Colonial e a Memória do Futuro, comunicação apresentada no Congresso Internacional sobre a Guerra Colonial, organizado pela Universidade Aberta, Lisboa, 2000; A Pele dos Séculos (romance), Editorial Caminho, Lisboa, 2001;.Participou  com comunicações nas Jornadas de Timor da Universidade do Porto sobre cultura timorense e sobre a Língua Portuguesa em Timor na S.L.P. A sua poesia encontra-se dispersa por publicações como NOVA 2 (1975), um magazine dirigido por Herberto Helder; o seu poema Primavera e Sono com música de Paulo Brandão foi incluído por  Jorge Peixinho no 5º Encontro de Música Contemporânea promovido pela Fundação Gulbenkian e mais tarde incluído no ciclo Um Século em Abismo — Poesia do Século XX realizado no C.A.M.;  recentemente  publicou poesia nas seguintes publicações : Antologia da Poesia Erótica, Universitária Editora; Cartas a Ninguém de Lisa Flores e Ingrid Bloser Martins, Vega ; Na Liberdade, antologia poética, Garça Editores; Mulher, uma antologia poética integrada na colecção Afectos da Editora Labirinto; Um Poema para Fiama, uma antologia publicada pela Editora Labirinto; ; tem colaboração nas revistas  Mealibra,  revista de Cultura do Centro Cultural do Alto Minho e na  Foro das Letras revista da Associação Portuguesa de Escritores – Juristas onde publicou Caderno de Viagem ao Recife . Na revista electrónica Triplov foi publicado um Roteiro sobre a sua obra, A Pele dos Séculos. Em 2008, a Editora Calendário publicou o seu romance histórico A Batalha das Lágrimas. Participou na 8ª Bienal  Internacional do Livro do Ceará onde proferiu uma palestra intitulada Aproximar o Distante, Do Estranho ao Familiar — duas experiências: Timor-Leste e Guiné-Bissau. . Em 2010,a  revista electrónica mexicana  LaOtra, a Revista Literária brasileira e o Jl publicaram o texto do Prof. Dr. Pires Laranjeira sobre Crónicas Timorenses. Em 2009, a Escrituras Editora publicou na colecção Ponte Velha, Das Estações entre Portas. O texto de Joana Ruas intitulado A Herança dos Possíveis sobre dois poemas de José Ángel Leyva foi publicado em Maio de 2010 na revista electrónica Agulha Hispânica. Participou na IV Feira do Livro de Díli onde apresentou com o Dr. Roque Rodrigues, Conselheiro do Presidente da República de Timor Leste e Dr. Manuel Tilman ,Deputado do Parlamento Nacional, as suas obras A Batalha das Lágrimas e Crónicas Timorenses
Biografia 

Joana Ruas nasceu em 1945  na Quinta do Pinheiro em Freches, no distrito da Guarda. Por volta dos anos 50 do século XX , a sua família estabeleceu-se em Angola  onde Joana Ruas viveu e estudou  até aos quinze anos, idade em que, segundo  o costume da burguesia colonial , regressou a Portugal para completar os seus estudos em Coimbra. A guerra colonial  levou  o seu ex-marido para Timor-Leste para onde Joana Ruas o acompanhou . Trabalhou como jornalista cultural e tradutora na Radiodifusão Portuguesa e no jornal Nô Pintcha da República da Guiné –Bissau. A convite de Natália Correia,  traduziu prosa e poesia para diversas editoras. Participou na  causa da Libertação do Povo de Timor-Leste, tendo feito várias conferências sobre  a Língua Portuguesa em Timor –Leste, sua história e cultura. .Em 1975, o poeta Herberto Helder editou um poema seu e, desde então,  consagrou-se à sua obra literária, tendo publicado romances, ensaios e poemas. Trabalha há anos  na escrita de uma obra  em três volumes (um romance, um livro de contos e uma novela), sobre cem anos de Resistência Timorense — de  finais do século XIX até à Independência.

publicado por Revista Literatas às 04:18 | link | comentar

Atores

Pedro Du Bois - Itapema

Deve aos papéis o início.
Rasga as folhas em uníssono.
Desprepara-se para o assunto.

Como seu pai lê os jornais
do dia antes do almoço.

É começo do repasto,
não o gosto, nome repetido
em versos: crime
reconduzido ao álibi.

Enoja folhas em branco.
Suja-as com palavras.
Em vão se escondem. O vento
é seu aliado. Na cumplicidade
atores desempregados.
publicado por Revista Literatas às 04:12 | link | comentar | ver comentários (1)

Os Tempos

Japone Arijuane – Maputo

Os tempos mudam na mudança dos tempos
Só a mudança faz-nos crer que são outros tempos
Os tempos vão e não voltam mais
Uns ficam com o tempo, e não voltam
Outros ficam no tempo que não volta
Os tempos trazem mudanças para quem quer mudar
Só terá  novos tempos quando se mudam os velhos tempos
publicado por Revista Literatas às 04:07 | link | comentar

É para isso que sirvo?

Nelson Lineu - Maputo

Tenho que apreciar a vaidade da cobra
o cinzento do sol
ser como pedra , ir para onde me lançam?

é para isso que sirvo?

se estiver com flores
é no cemitério
se riu é de mim mesmo
se danço, canto é um momento de tristeza

oiço dizer
que todos habitantes do mundo
tem uma missão, a minha é submissão.
publicado por Revista Literatas às 04:04 | link | comentar | ver comentários (2)

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