Terça-feira, 14.06.11

Maputo: Preparativos para VIIº Festival Nacional da Cultura


Fazedores de cultura atentos aos preparativos

Por Eduardo Quive

O Ministério da Cultura e os intervenientes da cultura nacional, discutiram na passada quarta-feira em Maputo, o regulamento da próxima edição do Festival Nacional da Cultura, que acontecerá pela sétima vez em 2012.

De acordo com os fazedores da cultura reunidos nesta sessão, salienta-se importante que se tome atenção na logística, pois a partir desta, poderá ser alcançado o maior objectivo, que é o de, juntar o que melhor se tem em termos de arte no país e se exibir em boas condições.

Os artistas chamaram a atenção para a fase dos apuramentos, para que de facto, se leve para a fase final do festival, grupos que merecem lá estar.

Já o Ministro da Cultura, Armando Artur, enalteceu as contribuições dos intervenientes culturais, reiterando que o Festival Nacional da Cultura é de todos moçambicanos, e constitui oportunidade para que a identidade cultural dos moçambicanos esteja reactivada e reconhecida internacionalmente.

Ainda no encontro, o Ministério da Cultura procedeu com a apresentação da sua página oficinal na Internet, onde disponibilizará informações institucionais e os valores culturais do país.

O site constitui uma plataforma para a divulgação das potencialidades artísticas do país, bem como das acções do governo inerentes ao sector da cultura, sendo por esta razão que se reuniu os intervenientes nesta área.

 


Nampula capital da cultura em 2011

No Norte de Moçambique, foi escolhida a cidade de Nampula para acolher a mais prestigiada festa da cultura com maior exaltação dos valores culturais dos moçambicanos, onde várias expressões intercalam-se uma vez em cada dois anos.

Uma das estratégias definidas pelo Ministério da Cultura, é fazer com que, durante todo o ano 2012, todo o movimento artístico–cultural do país, tenha em vista a cidade de Nampula como o centro das atenções.

Armando Artur, referiu que ao adoptar esta estratégia, o objectivo do Ministério da Cultura, é fazer com que, o Festival Nacional da Cultura ganhe mais valores a serem aproveitados para o sector turístico e para a difusão da diversidade cultural, permitindo assim que se mobilizem mais recursos para o mesmo.

Deve-se também, segundo o Ministro da Cultura, mostrar o valor e a importância da cultura para que haja mais investimentos, parcerias e orçamento para esta área, o que poderá favorecer os seus fazedores e o país no geral.

publicado por Revista Literatas às 04:18 | link | comentar

VIII Semana do Eescritor Chapecoense 17 a 23 de junho de 2011



A Prefeitura Municipal de Chapecó, através da Fundação Cultural Chapecó, da Associação Chapecoense de Escritores (ACHE) e Escritores Independentes, tem a honra de convidar Vossa Senhoria e Digníssima Família para a VIII SEMANA DO ESCRITOR CHAPECOENSE.
A VIII Semana do Escritor Chapecoense se constitui em um evento alusivo ao dia 17 – “Dia do Escritor Chapecoense”. Visa fomentar a área de Literatura, através de estímulo à leitura, intercâmbio cultural e valorização dos escritores locais.
A programação encontra-se também amparada por lei municipal, idealizada pela ACHE e aprovada pela Câmara de Vereadores de Chapecó.
Foi elaborada uma programação variada, contemplando: lançamentos de livros, debates, oficinas, exposições, momentos musicais e literários, para aproximar os leitores e os escritores, ampliando assim o diálogo cultural.
O evento terá início no dia 17 de junho de 2011, sexta-feira, às 19h30min, na Galeria Municipal de Arte Dalme Grando Rauen.
Em anexo, segue a programação.
Cientes de Vosso apoio à Cultura, desde já agradecemos a participação.
Atenciosamente.
ROSELAINE VINHAS
Diretora-Presidente
Fundação Cultural Chapecó

GRASIELI CANELLES BERNARDI
Articuladora de Literatura
Fundação Cultural Chapecó
ANAIR WEIRICH
Presidente
ACHE - Associação Chapecoense de Escritores


Programação
VIII Semana do Escritor Chapecoense
17 a 23 de junho de 2011

17/06 (sexta-feira) – Abertura – 19h30min – Galeria Municipal de Arte Dalme Grando Rauen (Praça Coronel Ernesto Bertaso)
- VI Edição dos Retratos Literários
18/06 (sábado) – Biblioteca Pública Municipal Neiva Costella(Calçadão)
- 15h
– Encontro de leitores
- 19h30min - Momento Musical com Jakson Kreuz
- Lançamento da Antologia Poética em comemoração aos 25 Anos da Associação Chapecoense de Escritores - ACHE
19/06 (domingo) – Praça Coronel Ernesto Bertaso (em frente à galeria de artes)
- Varal Literário e mateada – ACHE e escritores independentes - tarde
- 15h - Lançamento do livro Tic-tac: sons da infância de Anair Weirich
- Momento teatral com Quadros Poéticos da Fundação Cultural Chapecó
- Momento literário com Literatório da Unochapecó
- Feira de livros de escritores locais
- 17hLançamento do livro A Menina que engolia palavras (bilíngue: português e libras) de Dinara Tessari
Obs: Se chover, a programação será transferida para o Centro de Cultura e Eventos Plínio Arlindo de Nês
20/06 (segunda-feira)
Escola Estadual Tancredo Neves (Efapi)
- Manhã – Sarau Literário com escritores chapecoenses
Colégio Pedro Maciel (em frente ao Centro de Cultura e Eventos Plínio Arlindo de Nês)
- Tarde
- Contação de Histórias com Eva Trierveiler
- 19h30min - Lançamento do Livro Disputas Antigas e outras Citações de Mara Paulina Arruda
- Conversa sobre Leitura e Cartonaria com Cristiano Moreira – Instituto Caracol
Obs: Se a greve nas escolas estaduais continuar, a programação será transferida para a Biblioteca Pública Municipal Neiva M. A. Costella
21/06 (terça-feira)
- 15h – Centro de Cultura e Eventos Plínio Arlindo de Nês
- Reunião de Trabalho do Plano Municipal de Cultura – Setor: Livro, Leitura e Literatura
- 17h - Lançamento do Livro Grimpas do Sul – Sonetos de Ligório de Afonso Martini
- 19h30min – Biblioteca Pública Municipal Neiva Costella (Calçadão)
- Lançamento da Coletânea Comemorativa aos 30 anos da Poesia de Inês Roani - 2ª Edição
- Recital poético (escritores)
- Debate - Panorama da Literatura Catarinense com Camila Miotto (SESC)
22/06 (quarta-feira) – Centro de Cultura e Eventos Plínio Arlindo de Nês
- 14h às 17h e 18h às 21h
- Oficina - História, conceitos e usos da linguagem escrita com Rubens da Cunha (público acima de 12 anos – inscrições na Fundação Cultural Chapecó)
- 17h – Apresentação do Livro Seringal: o mundo dos bravos de Marco Aurélio Nedel
23/06 (quinta-feira) – Encerramento – AABB – 19h30min
- Momento Musical com Luiz Mello
- Entrega do Troféu José Hertz – Prêmio Amigos da ACHE
publicado por Revista Literatas às 03:24 | link | comentar

Finais


Pedro Du Bois - Itapema

Traz consigo
o que não tem: tempo
                          desejado

vende o momento
ao atraso e se satisfaz
em trocos, chega
ao fim despreparado
em visitas ocasionais

consigo a inútil
razão do horário:

            o relógio repete
            as horas.

publicado por Revista Literatas às 03:19 | link | comentar | ver comentários (1)

Prosa Poética de Aline Pereira – IV



Todos à convocação do diretor que não manda sozinho na história. "Vamos fazer juntos o filme." Vozes, gestos, sombras e luzes. O cenário é uma floresta de signos, um emaranhado de vida em toda parte. O deserto sem camelos é também o refúgio da amante do grão-senhor, Ismália. Quando o senhor se vira, ela morde a borda das taças de coral e mastiga os fragmentos antes de engolir. No escuro, em gorro de dormir, a imaginada proprietária do lugar sonha com uma forte bofetada. O par de meias do queixo pontiagudo avança atrás das mudas para o feitiço. Colhe amoras, goiabas bichadas e espera que seu irmão junte as pitangas no bolso. No caminho ficam os rastros de filó preto. Clara ou Ismália é por quem o diretor grita e depois sussurra, perdido no mar que é o olho único de esmeralda. O homem não passa de um antigo revendo o caminho passado. Lá encontra uma parede muito alta. Então, coça a cabeça e pensa no domesticado e no rebelde e em suas vidas sobre espera. O filme que dirige não vai acabar, pois estão sujos, com medo, frio e fome. Além dos animais, caminham o diretor e o espectro gelado da atriz. Anoitece sem lua pra celebrar, e quando eles chegam no terreiro são apenas quatro velhinhos encolhidos, um homem bêbado mais dois senhores de terno. A lua sabe o que a espera, por isso se esconde. Ismália serve o banquete enquanto pensa nas pitangas do irmão. "Nunca entendi como funciona a máquina de descaroçar, embora saiba que a moral cheia de caroços não basta... os meninos da escola estudam as sementes o tempo todo." O diretor que foi o primeiro no ritual canibalesco a confortou: Só um peixe que tenta adivinhar o oceano arranca do desepero uma gota de esperança. Dito isso, a lua apareceu e enfim Ismália pode flutuar em sua direção. Só quando chegou lá bem no alto, eles perceberam que a lua era o rosto esbofeteado de Clara.
publicado por Revista Literatas às 03:13 | link | comentar

Quero Ser a Noite!


 Izidine Jaime - Maputo

Quero ser a noite
Noite negra como os homens.
Obscura como uma gruta
Onde a luz não tem vida. 

Quero ser a noite
Se a tarde não for enorme!
Cicatrizar vândalos gatunos por ai
Onde o perigo, é uma avenida sem nome! 

Quero ser a noite
Enamorar géneros nas escuras vielas
Cantar odes de prazer,
Carimbar de porta as janelas
Avivar feitos proibidos pelo amanhecer. 

Quero ser apenas noite
Noite que mata o dia,
Noite que canta o silêncio dos vivos
Noite que dança no sepulcro dos vícios
Noite Sem alma nem coração
Noite que amanhece a prostituição.

Quero ser a noite
Calar os passos no alcatrão,
Assaltar o bem dos homens
Catanar o sim, para sustentar o não.

Quero ser a noite
Noite sem flores brilhando no azul da terra
Noite que vende sonhos
A quem siquer tera.

E quando a natureza dos homens
Não for mais artificial
Quero ser o dia! 
publicado por Revista Literatas às 03:10 | link | comentar | ver comentários (2)

Fuga

publicado por Revista Literatas às 03:07 | link | comentar

Epigramas do novo livro “o livro dos epigramas & outros poemas” do escritor Cláudio Portella


Epigrama cinco 
                                      meu lado cotidiano tenta-me a ver a luta.
                                      e o outro, o que ler cecília, me faz desligar a tv.
                                      filmes de luta. por que será tão importante dar porradas
                                      uns nos outros? o belo e o feio. o escritor e o boxeador.
                                      a flor e a lama. paradoxos enchem o saco.
                                      me entendi por gente vendo televisão.
                                      e o fazedor de doido persegue-me.
                                      agora mesmo vejo-o a mostrar-me dois homens trocando
                                      socos. mas o que me assusta de verdade e constatar
                                      outros homens divertirem-se com isso.
                                      sim. paradoxos enchem.
 
Epigrama oito 
                                      espere tudo de cinco mulheres conversando.
                                      obscenidades. elas emanciparam-se.
                                      tornaram-se fortes, corajosas e opressoras.
                                      queremos mostrar poder, porém, dez de nós,
                                      conversando, não chega perto de cinco delas.




 
Epigrama dez 
                                      extraterrestres existem.
                                      enquanto escrevo,
                                      estou sendo ameaçado por um.
                                      ele quer me levar para casa.
                                      me dar carinho e atenção.
                                      diz que o cazuza tá lá.
                                      onde eu não sei.
                                      não me disse nada.
                                      também nada perguntei.
                                      tenho pouco tempo para escrever.
                                      eu não vou, não vou, solta, já disse que não vou, porra!  
Epigrama treze 
                                      quando criança, minha irmã colecionava figurinhas
                                      do álbum amar é. nas figurinhas vinham frases
                                      sobre o que é amar.
                                      lembro uma:
                                      amar é ficar sempre ao lado da pessoa amada.
                                      sempre. nunca fazê-la sofrer. nunca.
 
Epigrama quinze 
                                      se quer me comer: coma!
                                      se quer trepar sem camisinha: trepe!
                                      se quer furar o sinal, o velho sinal: fure!
                                      se quer dá uma porrada num preto,
                                      por ser preto: dê!
                                      se de madrugada quer botar o som bem alto: bote!
                                      se quer ir para a itália: não vá!
                                      pois estou só.
                                      tão só, como eu.

 
Epigrama dezanove 
                                      li que três milhões de pessoas foram ao fortal.
                                      três milhões é a população da cidade.
                                      e eu necessitando com urgência encontrar alguém,
                                      alguém especial.
                                      alguém que não tenha ido ao fortal.
                                      alguém que acerte os ponteiros ao meu.
                                      alguém para consolar
                                      o profundo mal estar,
                                      o estado terrível,
                                      chamado:
                                      so – li – dão.
 
Epigrama vinte 
                                      ouço canções piegas
                                      que falam de solidão,
                                      de amor, de reencontro,
                                      de flores.
                                      canções prediletas dos meus pais.
                                      e tudo é tão bom,
                                      como perceber formas obscuras
                                      na claridade da manhã.
 
Epigrama vinte e um 
                                      estou pirocando.
                                      e cada vez mais dispirocado.
                                      acho tudo esquisito.
                                      sou muito ansioso e agitado.
                                      drogado e depravado.
                                      mas me queira bem.
                                      me queira bem.
                                      queira bem.
                                      bem.
                                      be.
                                      b.
                                      .
Epigrama vinte e três 
                                      não duvido que jesus cristo
                                      nos dará uma vida eterna.
                                      a dúvida é para que serve vida eterna.
                                      a morte deveria ser uma chance
                                      de começar tudo de novo.
                                      oportunidade para consertar as besteiras,
                                      os arrependimentos.
                                      consolar peso na consciência,
                                      dor de cotovelo.
                                      em vez de comer do pão
                                      e beber do vinho,
                                      que tal café com pão?
                                      tome o cotidiano
                                      em doses curtas.
                                      como quem bebe pinga. 
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publicado por Revista Literatas às 03:05 | link | comentar

(Prosa +Poesia= A Mesmo ou –Isto)= O Bebedor dos Tormentos


Amosse Mucavele - Maputo

Aticei o fogo  do cigarro no meu coração.
Ficou em chamas e senti a necessidade de apagar, cortei o desejo, continuei no meu puxa-puxa,alguém  trouxe-me a àgua. não aceitei, lembrei-me que no meu reino apagasse as chamas do cigarro com uma garrafa de gin.
Entornei-a dentro de mim. e dentro de mim já tinha um barco   a espera; viajei com os olhos fechados, a minha visão era o copo e o cigarro ambos discutindo a primazia nas minhas duas mãos. e de repente abri a vista; deparei-me com o NEWTON trocamos um dedo de conversa falamos de muita coisa desde as prostitutas ate a ciência. em seguida ele falou-me da sua 3ª lei: acção e reacção.
Fiquei de ouvidos boquiabertos e dos olhos carregados de uma ternura milenar, dai aprendi como se fabrica uma dor na consciência, levantei, tentei andar, não consegui, comecei a sentir o peso do meu corpo, e de tudo que engendrei a desaguar nos meus pés amputados pela força do álcool. afinal quem são os meus pés para suportarem toda esta carga?
Tentei falar: a minha voz era um viaduto transportando silêncios, procurei as palavras não as encontrei em lugar algum, creio que o vento da boémia as levou.
Desço do barco, percorro na embriaguez do meu dilema: será este o destino do meu dinheiro? sei que o melhor remédio é distanciar-me deste amigo da ocasião  que só me visita quando as vacas estão gordas e quando são atacadas pela peste da pobreza ou dos bolsos rotos anda longe de mim.
O que vale estar bêbado e  não ter chão para dormir?
E se eu tivesse comprado livros com dinheiro gasto naquela fatídica noite teria educado o meu raciocínio e neste exacto momento estaria a vender saberes para o mundo,.eu de   álcool  prostitutas cigarros não falem mais, preciso de distância com estes três aliados. Caros amigos ensine-me a ser poeta. por favor…………………….
publicado por Revista Literatas às 02:51 | link | comentar

Oficina de Literatura de Cordel com José Acaci


RELEASE

A IMPORTÂNCIA DE UMA OFICINA DE LITERATURA DE CORDEL

Historicamente a literatura de cordel foi utilizada como incentivadora da leitura. No Brasil é comum encontrar pessoas que afirmam ter aprendido as primeiras letras por influência direta deste tipo de literatura. A valorização do cordel vem aproximar os alunos à cultura popular e ao prazer de ler. O Uso do Cordel na Sala de Aula passou a ser uma ferramenta cada vez mais necessária e acessível em função da sua qualidade literária, que chama a atenção por utilizar a rima, a métrica e a musicalidade da poesia para mostrar enredos interessantes, divertidos e educativos. O cordel, como patrimônio histórico e cultural do povo brasileiro, pode e deve ser utilizado como instrumento de estímulo à leitura e à escrita e como recurso pedagógico para discussão da discriminação racial, da consciência ambiental, do combate à violência e vários outros temas sociais.
Participar de uma Oficina de Literatura de Cordel é ter acesso a um conjunto de informações que podem levar uma pessoa a descobrir novas maneiras de ver o mundo e, quem sabe, descobrir-se poeta.

OS TEMAS ABORDADOS NUMA OFICINA
Uma Oficina de Literatura de Cordel, ministrada pelo professor e poeta cordelista José Acaci, preza pelo ensino dos vários temas associados à literatura de cordel, como:
1-     O estudo da história da literatura de cordel e sua importância cultural.
2-     O estudo dos vários estilos de se escrever cordel como: quadras, sextilhas, setilhas, quadrões,  décimas, etc.
3-     O estudo das várias formas de rima como: rima rica, rima pobre, soante, toante ou aparente.
4-     O estudo da métrica, ou seja, a quantidade de sílabas poéticas de cada estrofe, combinando com o estilo escolhido pelo autor. O aluno aprende a contar e separar as silabas poéticas e as sílabas gramaticais e estuda a harmonia musical da sonoridade de acordo com o estilo escolhido pelo cordelista, facilitando assim a escrita na métrica correta.
5-     O incentivo à produção de poesia.
6-     A reprodução de Xilogravuras. 

 
METODOLOGIA

Os temas são estudados de forma pedagógica e sistemática. Partindo da rima e da métrica, o oficineiro usa sua experiência adquirida ao longo de cinco anos ministrando
oficinas e aulas no projeto O Uso do Cordel na Sala de Aula e toda a sua vivência com a cultura nordestina para mostrar exemplos dos vários estilos da construção da poesia cordelista e, usando o violão e às vezes o pandeiro, incentivar os alunos a cantarem as poesias e a se sentirem incentivados a construir estrofes de quadras, sextilhas, etc.
 
_____________________________________________________________________
O OFICINEIRO

José Acaci é professor, compositor e poeta cordelista. Toca violão e viola caipira e, por ser filho do cantador repentista Chagas Ramalho, convive com a poesia desde o dia que nasceu.

Autor de mais de mais de sessenta folhetos de literatura de cordel, lançou o seu primeiro livro Histórias de Rio pequeno, no ano 2006. O CD Cordas e Cordéis, no ano 2007. O CD Do Cordel à Embolada, no ano 2009 e o livro Conselhos Pra Juventude em dezembro de 2010.

Nos últimos seis anos o poeta trabalha no projeto O Uso do Cordel na Sala de Aula, que é aplicado em Escolas Municipais de Parnamirim/RN, no qual leva o incentivo à leitura, o estudo e a valorização do meio ambiente, o conhecimento da cultura nordestina e a importância dos valores humanos e sociais através da literatura de cordel.

Semestralmente Acaci participa da Semana BNB de Oficinas Culturais. Projeto que leva às cidades do interior do Rio Grande do Norte, oficinas de Teatro, Rádio, Vídeo, Fotografia, Produção de Projetos e Literatura de Cordel.

Consul Poeta Del Mundo, pela Embaixada Mundial da Paz, com sede no Chile, Acaci é Membro da SPVA _ Sociedade dos Poetas Vivos a Afins do RN e, pelos seus trabalhos e sua contribuição à cultura popular, já recebeu várias homenagens de escolas públicas do RN e de entidades como o Serviço Social do Comércio do RN – SESC/RN,  da Aliança Francesa, além dos títulos:
Mérito Cultural Luiz da Câmara Cascudo, concedido pela Academia Caxambuense de Letras/MG e,
Mérito Poético Olegário Mariano, pela Sociedade Brasileira de Dentistas Escritores.
A sua paixão pela arte e pela educação o levou a escrever as poesias que compõem o livro CONSELHOS PRA JUVENTUDE, que foi premiado no Prêmio Mais Cultura de Literatura de Cordel – Edição Patativa do Assaré - 2011.

publicado por Revista Literatas às 02:37 | link | comentar

A Revista Literatas

é um projeto:

 

Associação Movimento Literário Kuphaluxa

 

Dizer, fazer e sentir 

a Literatura

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